terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mais uma apresentação de "Qual é a história que você quer que eu conte?"

No dia 29/11/2009 estaremos apresentando "Qual é a história que você quer que eu conte?" no Memorial à República às 17 horas.

6 comentários:

  1. Impossibilitada de estar na estréia do Projeto Poética da Cidade, hoje pude conferir o resultado do primeiro processo coreográfico montado por Telma César e seus dançarinos. Dentro da proposta do dançar o Espaço, vejo o Memorial da República, um espaço inspirador... amplitude, história, cenário natural (céu, mar)e um por-do-sol oferecendo luz e cores que dispensam qualquer grande iluminador de espaços cênicos convencionais. 28 corpos dançam esse e nesse espaço, preenchendo-0 e dialogando com os símbolos e estruturas presentes no local, enchendo de poesia e cor o cinza das pedras e monumentos. Fico curiosa em saber como seria as impressões que me causariam com uma continuidade de apresentações nesse espaço? Que outras percepções surgiriam desse(s) corpo(s)-espaço em comunhão através da dança? Assisti o trabalho, naquele espaço enorme, sentada em um lugar que me dava uma perspectiva, mas o que mudaria se esse mesmo trabalho fosse assitido de um outro lugar? Ao refletir sobre o que assisti para escrever essas linhas, surgiram essas perguntas, que nem sei se têm sentido, mas é que fico pensando sobre as transformações que surgem com o amadurecimento de um trabalho. Enfim, quero parabenizar Telma e todos os intérpretes-criadores pelo bonito trabalho e que as próximas fases do projeto sejam tão ricas e criativas quanto essa.

    ResponderExcluir
  2. Oi Isabelle,
    que bom ter um comentário sobre o nosso trabalho, saber de sua percepção sobre ele!
    Durante o processo pensamos sobre essa questão de mover o espectador para que ele se deslocasse durante a apreciação do trabalho mas, no pouco tempo que tivemos para realizá-lo não chegaram soluções para efetivar essa vontade. Infelizmente não teremos mais tempo com esse grupo para encontrarmos essa resolução. Fico pensando se vários coreógrafos da cidade realizassem experiências de criação com aquele espaço...Que curioso seria ver os diversos resultados que teríamos.

    ResponderExcluir
  3. Acho a proposta dos coreógrafos criando e apresentando suas reflexões, visões, experimentações num espaço comum maravilhosa!!! Vamos provocar???
    Bjs... Isabelle.

    ResponderExcluir
  4. QUANDO FUI CONVIDADA A DANÇAR NO PROJETO, LOGO FIQUEI INSTIGADA COM A IDEIA DE DANÇAR A CIDADE. DE FATO A CIDADE E SUAS ESTRUTURAS FÍSICAS, É UM ESPAÇO CÊNICO ALTAMENTE POETICO, E ESSA POESIA É ESCRITA NÃO APENAS PELA BELEZA ARQUITETÔNICA DE ALGUNS ESPAÇOS, MAS TAMBÉM, E , PRINCIPALMENTE, PELA BELEZA DE SUA HISTORIA CULTURAL, POLITICA E MAIS AINDA PELAS SIGNIFICAÇÕES QUE CADA ESPAÇO TEM PARA CADA CIDADÃO.
    O MEMORIAL À REPUBLICA, PALCO E ESSENCIA DA PRIMEIRA COREOGRAFIA DO PROCESSO, POSSUI UMA BELEZA POETICO-CÊNICA ESPECIAL, POIS É UM ESPAÇO ARQUITETONICO QUE REPRESENTA O QUE É ESSA ALGOANIDADE QUE TANTO BUSCAMOS E TEMOS TANTA DIFICULDADE DE ENCONTRAR. SE POR UM LADO AQUELE EQUIPAMENTO CULTURAL É UM SIMBOLO DO SONHO DE UMA DEMOCRACIA REPUBLICANA, QUE DE CERTA FORMA APROXIMA OS CIDADÃOS BRASILEIROS, POR OUTRO O ESPAÇO FISICO E AQUITETONICO AMPLO, ESPAÇOSO, GRANDIOSO, PROPOE UMA LIBERDADE, DE CERTA FORMA VIGIADA.
    PARA MIM, DANÇAR O MEMORIAL SIGNIFICOU A POSSIBILIDADE DE DAR VASÃO À MINHA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, QUE MUITAS VEZES SINTO ESTAR VIGIADA, E ATÉ REPRIMIDA.
    POR OUTRO LADO, ACREDITO QUE PROJETOS COMO O POETICA DA CIDADE, PROPOE PREENCHER UM POUCO O VAZIO EXISTENTE EM ALGUNS DESSES EQUIPAMENTOS PUBLICOS.

    QUE VENHA O PROXIMO!

    ResponderExcluir
  5. Muito bom dancar este espaço. Mais maravilhoso ainda é perceber e encontrar um elo de ligação entre a história e a arquitetura do lugar. Essa união foi muito importante para a construção de minhas coreografias e de ser, enquanto bailarino, cidadão e alagoano. Pensar a história é pensar sobre si, e rever, refletir e criticar sobre sua história. Minhas descobertas me ofereceram uma amplitude de expressão. Adorei dancar esse espaço e sua históra, ah desculpas, minha história...

    =)

    ResponderExcluir
  6. Achei que a apresentação teve simetria perfeita. Fato que comprovei nas imagens que registrei. Não sei se a proposta foi essa. Mas os meninos deitados ao pé do monumento do Marechal ocuparam o mesmo espaço físico numa obediência fantástica. Observei isso pela demarcação existente na própria estátua. Medi visualmente a distância entre as linhas corporais e articulações. Foi uma cena perfeita! Fiz um clipe daquele movimento deles saindo da estátua. Nossa! Nem parecem bailarinos! O que visualizei foram uns peixes fora d'água. Espécies de sanguessugas procurando abrigo. Nem sei se essa é a expressão específica. Me desculpa se fui grosseira ao empregá-la. Mas foi muito interessante vivenciar àquele momento, e gosto de comprovar essas teorias através das imagens que as artes visuais nos proporciona. Parabéns! Bjs, Marluce

    ResponderExcluir